Agora que muitos gulosos estão em casa, imagino que também precisem de ideias para investir o vosso tempo, por isso aqui estão algumas sugestões de "livros para devorar"! Não sei se já leram algum destes. E vocês, que livros estão a ler neste momento?
A trilogia oliveira, azeitona e azeite é indissociável da cultura mediterrânica há milhares de anos e a história do azeite e da olivicultura é longa e rica. A evolução da produção do azeite e o fomento da sua utilização estão ligados à bacia do Mediterrâneo, depois de navegantes e mercadores gregos, fenícios e sumérios terem trazido a oliveira da Ásia Menor até esta região. Atualmente, o azeite é igualmente uma peça essencial na dieta mediterrânea, uma das mais saudáveis do mundo.Em Portugal, o azeite é elemento incontornável da gastronomia, constitui a base da grande maioria dos pratos tradicionais e a sua notoriedade mantém-se nos dias de hoje, nomeadamente na cozinha que os cozinheiros e chefes portugueses começam a levar além-fronteiras com distinção. Vítor Sobral, amante confesso de azeite, é um deles. E as suas criações, recriações e inovações culinárias têm sempre como elemento-chave o sumo este fruto que dá pelo nome de azeitona.Neste livro poderá descobrir um pouco do mundo do azeite: a sua história no mundo e em Portugal; o cultivo, a apanha e a extração; os tipos de azeite, os defeitos, os cuidados de conservação; e o seu papel na nutrição. E poderá ainda experimentar e saborear mais de 130 receitas: Crus e Marinados, Ovos e Saladas, Petiscos e Conservas, Escabeches, Sopas e Caldos, Peixes e Mariscos, Carnes, Molhos e Temperos, Sobremesas e Doces. Tudo para que o sabor venha sempre ao de cima. De Vítor Sobral. Casa das Letras. 29,90€.
Descubra os segredos dos nossos melhores queijos e aventure-se a comê-los sob outras formas para além da simples fatia. Ingrediente incontornável da cozinha portuguesa e do prato dos portugueses, o queijo é um alimento essencial pela sua riqueza sensorial e aromática mas também pela facilidade com que rapidamente fazemos qualquer refeição do dia com queijo sem que tenhamos de cozinhar, limitando-nos apenas a fatiar e sozinho ou acompanhado de alguma fruta, pão ou bolachas, vejamos bem cumprido o nosso objetivo em saciar a fome e repor as energias. A acrescentar às características, método de produção, sugestão de petisco e harmonização com vinho de cada queijo que compõe este guia, encontrará mais de 50 receitas para utilizar os melhores queijos portugueses. De Diogo Rocha e Mário Ambrózio. Casa das Letras. 19,90€.
Era uma casa igual às outras do quarteirão. Ou quase. A deles tinha quatro quartos: o seu, o do irmãozinho Gilles, o dos pais e o dos cadáveres. O pai é amante de caça grossa. A mãe é transparente, submissa aos humores do marido. Os sábados passam-se a brincar na sucata ali perto. Até que um dia se dá um acidente violento que faz tremer o presente.
Desde então, Gilles deixa de rir. Ela, com os seus dez anos, deseja anular tudo, voltar atrás. Apagar esta vida que lhe parece uma má versão da outra. A verdadeira. Então, em jeito de guerreira dos tempos modernos, arregaça as mangas e mergulha de cabeça, antes de todos os outros, na desordem da existência. Esquiva-se, passa entre os golpes e mantém a esperança insensata de que um dia tudo se recomporá.
Com uma escrita divertida e fulgurante, Adeline Dieudonné apresenta-nos personagens rebeldes, inteiras, num universo ácido e sensual. Um romance que é um murro no estômago. Gradiva. 11€.
História Libidinosa de Portugal aborda questões espinhosas como a sucessão dinástica e a extraconjugalidade na evolução de um país que deve as suas origens mais remotas ao adultério de um soberano de Leão e Castela e que foi oferecido como dote a uma bastarda real.
Num registo solto e rigoroso, o autor recorda o mistério sobre a filiação de Afonso Henriques, as acusações de bigamia contra Afonso III, o amor incendiário de Pedro I e Inês de Castro, a predileção por freiras de João V, as aventuras homossexuais de João VI ou os rumores sobre o lesbianismo da rainha D. Amélia. Com a instauração da República, o sexo perdeu importância para o regime, mas continuou a confundir-se com os assuntos de Estado. O presidente Manuel Teixeira Gomes ficou conhecido como apreciador de ninfetas e rapazinhos; Salazar, celibatário com fama de casto, manteve várias ligações românticas longe dos olhares públicos; Sá Carneiro e Snu Abecassis protagonizaram uma história de amor que desafiou os bons costumes da época; José Sócrates viu a sua intimidade cair na praça pública quando rebentou o maior escândalo da democracia portuguesa. Um olhar imperdível, singular e mordaz sobre a nossa identidade enquanto país. De Joaquim Vieira. Oficina do Livro. 18€.
Segundo Aristóteles, a felicidade é o bem supremo. O derradeiro objetivo humano sobre o qual, consciente ou inconscientemente, todos orbitamos. Sabemos intuitivamente que desejamos viver bem e que essa procura guia, se não todas, a maioria das decisões que tomamos.
Este é o ponto de partida de Marca Positiva: provar que a felicidade dos consumidores é, de facto, o melhor caminho para as marcas. Se as marcas servem o público e o público procura ser feliz, as marcas não existem senão para fazerem as pessoas felizes. As marcas têm mais para oferecer do que apenas o próprio produto.
Num mundo cada vez mais digital, é a humanização que aproxima as marcas do seu público. A felicidade dos consumidores é sinónimo de marcas bem-sucedidas. De João Campos. Influência. 18,79€.
Há um jogo quando existem pelo menos dois jogadores. E há dois tipos de jogos: finitos e infinitos. Os finitos têm regras fixas, são disputados por jogadores conhecidos e terminam quando se atinge o objetivo (no xadrez, por exemplo, é o xeque-mate).
Já nos jogos infinitos – como nos negócios, na política ou na vida – as regras estão sempre a mudar, podem entrar jogadores que nem sequer conhecemos, e a partida nunca acaba.
E, mais importante do que as vitórias e derrotas, é continuar a jogar. Muitos gestores não percebem essa diferença. E lideram organizações com a mentalidade pequenina de quem está a disputar um jogo finito. Pensam a curto prazo. Acham que o jogo termina já a seguir, querem lucros e depressa, preocupam-se apenas com os resultados trimestrais. Ora, quem pensa assim acaba sempre por ficar para trás: na inovação, na moral ou até na performance. Porque do outro lado há quem tenha uma mentalidade focada no infinito. Como sabem que o jogo nunca acaba, guiam-se por valores mais altos. Abraçam uma causa que serve de inspiração – e que é vital para superar todos os desafios. É sobre esse segundo tipo de mentalidade que fala Simon Sinek em O Jogo Infinito. Fala de empresas como a Victorinox que perderam batalhas mas estão a ganhar a guerra. E mostra como esse “mindset infinito” é indispensável a qualquer líder que queira deixar a sua organização melhor do que estava quando nela começou a trabalhar. De Simon Sinek. Lua de Papel. 16,90€.
Sente-se constantemente cansado?
Irrita-se com facilidade?
Tem dores de cabeça frequentes?
O stress tornou-se parte integrante do nosso estilo de vida e a ciência tem demonstrado que abre caminho à inflamação, à ansiedade, à depressão e a doenças crónicas características dos nossos dias.
À prova de stress é um guia prático e inovador que apresenta métodos simples para minimizar os efeitos prejudiciais deste malefício através de alterações na dieta, exercício físico e outras rotinas diárias. Aprenda a: regular as emoções; acertar o relógio biológico; reforçar as defesas naturais; alimentar corretamente o cérebro e estimular a motivação. De Mithu Storoni. Ideias de Ler. 17,70€.
Quando sabes o que deves fazer, não fazes.
E quando sabes o que não deves fazer, fazes.
É sempre a mesma m*rda.
Seja no trabalho, nas relações amorosas, na saúde, nas tentativas de poupar dinheiro, seja no que for, especializaste-te no exercício da auto-sabotagem. E, como é óbvio, estás farto. Ora, vamos lá ver.
Se queres ter um resultado extraordinário em qualquer área da tua vida, não podes continuar a fazer o que sempre fizeste. Pára Com Essa M*rda põe-te em contacto com todas as alavancas e botões da tua mais poderosa maquinaria subconsciente. E vai ajudar-te a transformar os pensamentos e comportamentos auto‑destrutivos numa força ímpar, que te vai empurrar para a ação.
Preparados? Não pensem que é para meninos. Gary John Bishop, o maior “filósofo urbano” contemporâneo, avisa logo no início: isto vai doer um bocadinho. Lua de Papel. 15€.